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Eu vivenciei a ditadura. Nasci em 1955 e, com apenas 9 anos de idade, vi a estagnação do processo democrático com a cassação dos grandes políticos brasileiros, como é o caso de Juscelino Kubitschek e muitos outros. Eu via as notícias e me empolgava no sentido de saber por que as pessoas que faziam grandes feitos e obras eram perseguidas e tudo o mais. Meu pai era um homem semi-analfabeto, mas era muito politizado: ouvia "Voz do Brasil" e discutia com a vizinhança sobre os interesses do Brasil com relação aos Estados Unidos, a Rússia etc. Eu o escutava sempre discutindo, no barbeiro, na feira. Eu cheguei a Brasília em uma situação muito delicada, pois acabara de perder meu pai, no dia 9 de setembro de 1972. Em fevereiro de 1973, com apenas 17 anos.

VELÓRIO JOSÉ ALENCAR!

Velório do corpo de

José Alencar é aberto ao público


O velório do corpo do ex-vice-presidente da República José Alencar, no Salão Nobre do Palácio do Planalto, já foi aberto ao público por volta das 12h50 desta quarta-feira (30/3). As filas começaram a se formar por volta das 9h. Mais de 300 pessoas devem passar por um detector de metais e, em seguida, subir a rampa do palácio.
Logo após a chegada do corpo ao local, foi realizada uma cerimônia fechada para família e autoridades presentes. O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara, celebrou uma missa.
Um cadete que estava em pé ao lado do caixão de Alencar desmaiou. Ele saiu numa cadeira de rodas e recebe atendimento dos médios do Palácio.
O corpo de Alencar será velado até as 23 horas. À noite, haverá outra missa, que poderá contar com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles estão em Portugal e a previsão de chegada a Brasília é por volta das 19h.

População presta
homenagens a José Alencar
no Palácio do Planalto
Pouco mais de uma hora depois da abertura do acesso ao público, o Palácio do Planalto já recebia um movimento bem menor de pessoas que foram se despedir do ex-vice-presidente José Alencar. Não há mais fila para entrar no Salão Nobre do palácio, onde o corpo está sendo velado.
No entanto, a movimentação de funcionários trazendo coroas de flores não para. Até agora, são mais de 70 arranjos florais enviados por amigos, políticos, empresários e organizações não governamentais. Os parentes de José Alencar já não estão mais ao lado do caixão.
Um dos últimos políticos a deixar o local depois da missa de corpo presente foi o senador e companheiro de partido Marcelo Crivela (PRB-RJ), que ressaltou que o ex-vice-presidente era um sonhador. Para ele, o crescimento do país não estava a altura das suas riquezas naturais e da força de trabalho do povo brasileiro. "Não sei se ele morreu vendo esse Brasil dos seus sonhos, mas acredito que, talvez, lá nos horizontes, ele possa ter vislumbrado o nosso futuro”, disse Crivela. O PRB já pediu uma sessão solene do Congresso Nacional para homenagear José Alencar.


Publicação: 30/03/2011 14:46
Atualização: 30/03/2011 17:29