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Eu vivenciei a ditadura. Nasci em 1955 e, com apenas 9 anos de idade, vi a estagnação do processo democrático com a cassação dos grandes políticos brasileiros, como é o caso de Juscelino Kubitschek e muitos outros. Eu via as notícias e me empolgava no sentido de saber por que as pessoas que faziam grandes feitos e obras eram perseguidas e tudo o mais. Meu pai era um homem semi-analfabeto, mas era muito politizado: ouvia "Voz do Brasil" e discutia com a vizinhança sobre os interesses do Brasil com relação aos Estados Unidos, a Rússia etc. Eu o escutava sempre discutindo, no barbeiro, na feira. Eu cheguei a Brasília em uma situação muito delicada, pois acabara de perder meu pai, no dia 9 de setembro de 1972. Em fevereiro de 1973, com apenas 17 anos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Rombo de partidos será coberto com dinheiro público

Por AE | Agência Estado –  seg, 9 de mai de 2011

Os rombos que o ano eleitoral de 2010 deixou nas contas do PT e do PSDB serão integralmente cobertos por recursos públicos em 2011, graças à manobra do Congresso que, em janeiro, elevou em R$ 100 milhões os repasses da União para o Fundo Partidário.
Depois de bancar parte da campanha presidencial de Dilma Rousseff, além de outros candidatos a governos estaduais e ao Congresso, o PT chegou ao fim de 2010 com um déficit de quase R$ 16 milhões - número divulgado semana passada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas receberá cerca de R$ 16,8 milhões extras neste ano graças ao incremento do Fundo Partidário, aprovado por unanimidade pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso e nem sequer debatido pelo plenário.
No caso dos tucanos, a receita extra será exatamente igual ao déficit nas contas de 2010: R$ 11,4 milhões. Como o PSDB tem uma dívida pequena de eleições anteriores, de cerca de R$ 500 mil, com essa ajuda poderá até encerrar o ano com superávit.
No total, o Orçamento da União destinará este ano R$ 265 milhões para o Fundo Partidário, ao invés dos R$ 165 milhões previstos. Mas os líderes partidários acharam pouco. Em uma articulação cuja paternidade nunca foi reivindicada, eles turbinaram o Fundo Partidário em 56% em termos reais, o maior aumento anual desde 1995, quando foi fixado em R$ 0,35 por eleitor.
A reportagem procurou os responsáveis pelas finanças dos dois partidos, João Vaccari Neto (PT) e Márcio Fortes (PSDB), mas não obteve resposta aos pedidos de esclarecimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um comentário:

  1. É uma vergonha, dinheiro da saúde, educação e segurança estão cendo distribuido de qualquer maneira a urubus da politica Brasileira. E os deputados do phs o que acham disso? já estão mergulhados na mesma lama que os outros.

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